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Um simples emaranhado de fios?

  • 17 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura

O cabelo teve sua importância e devida fama desde os primórdios da humanidade


Foto: commons.wikimedia.org

Por: Mileny Pinheiro

Moda é um assunto que não sai dos noticiários e das mídias sociais, seja para dar dicas, trazer opiniões de especialistas ou para simplesmente expor o que está no auge. Nesse contexto, há várias bifurcações e subclassificações de diversos temas que remetem à moda. Cabelo é um deles.


O cabelo teve sua importância e devida fama desde os primórdios da humanidade: os homens das cavernas, que usavam os cabelos como ferramentas (como podemos perceber nos desenhos animados e gibis); a própria Afrodite (deusa do amor e da beleza), que cobria sua nudez com seus belos fios acobreados; e até mesmo Sansão, que possuía uma força incomparável devido ao seu cabelo. O conjunto de pelos que cobrem a cabeça dos humanos, na Grécia Antiga, era ofertado aos deuses em troca de promessas e integraram os ideais de beleza e perfeição corporal da época.


Pode-se perceber a quantidade de historiadores, filósofos, sociólogos, dentre outros especialistas de distintas áreas - e que fizeram história com suas teorias (principalmente da Grécia) - que têm suas “madeixas” como característica forte, como por exemplo, o cientista Albert Einstein, que se tornou famoso devido, além de suas famosas ideias, à sua aparência e expressões. Ou seja, o cabelo também faz história.


Hoje em dia, há discussões muito grandes e mais abrangentes a respeito desse tema: aspectos culturais, sociais, aspectos que levam ao questionamento de preconceitos, racismos, dentre outros fatores que decorrem de uma observação mais aprofundada de um tema cuja importância vai muito além de um conjunto de fios. Falar de cabelo na atualidade (infelizmente!) nos leva a observar diversos tipos de julgamentos devido a uma ou outra forma de utilizá-lo: pessoas que não são aceitas no emprego por terem cabelo crespo; outras que são agredidas verbalmente por causa do tipo de cabelo. E, geralmente isso advém de uma sociedade que não está acostumada com quem assume sua identidade (ou sua origem). Ou seja, numa era em que todos alisavam o cabelo, pois havia uma “ditadura” de que deveria ser assim, quando alguém resolve fugir do padrão, os outros se revoltam. Seria essa a explicação?


Percebe-se que, hoje em dia, as pessoas se sentem mais livres para utilizarem seu cabelo como bem entenderem, mas nem sempre foi assim. O fato de “seguir uma moda” fazia com que muitas pessoas, principalmente mulheres, buscassem a qualquer custo fazer parte do que era comum, aceitável.


Bom, esse papo de cabelo parece mais profundo do que aparenta, não é mesmo?

Como se não bastasse, uma curiosidade: uma equipe de especialistas de Londres conseguiu identificar 124 genes envolvidos no desenvolvimento da cor do cabelo. Tal descoberta poderá ajudar a entender doenças vinculadas à pigmentação, como o melanoma, uma forma agressiva de câncer de pele. E, assim, acabamos entrando em uma questão de saúde.


Portanto, o cabelo não se restringe somente ao que as pessoas pensam, mas a uma infinidade de questões que devem ser levantadas para conhecimento de todos.

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